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Prefeitura Municipal de Centenário do Sul

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Recentemente o prefeito Junior Tavian fez um vídeo mostrando a atual situação do lixão de nosso município e fez o alerta sobre a necessidade de providências urgente. No texto abaixo, uma explanação sobre o gás que é produzido nos lixões...
Os resíduos que nós produzimos e que são encaminhados aos lixões ou aterros sanitários são compostos por diferentes tipos de materiais. A matéria orgânica representa em torno de 50% do total do material depositado. Ela pode ser composta por diferentes tipos de resíduos – dentre eles folhas e podas de árvore e jardinagem, restos de comida, frutas e legumes, papel higiênico, entre outros.
No meio ambiente, a matéria orgânica sofre processos naturais de decomposição. Ela serve de “alimento” a diversos tipos de bactérias, fungos e outros seres vivos. Ao se alimentarem de matéria orgânica, os seres vivos degradam o material, transformando-o em outros tipos de materiais e liberando energia.
Nos lixões, a massa de resíduos que é despejada constantemente sobre a área cria um ambiente sem ar. A falta de ar é uma condição especial para o desenvolvimento de um tipo específico de bactéria, que se alimenta desta matéria orgânica e a transforma em um gás, chamado biogás.
O biogás é composto em sua maioria por gás metano (CH4) e pelo gás carbônico (CO2). O gás carbônico é muito conhecido pois ele é um dos principais gases associados ao efeito estufa e as mudanças climáticas. Já o gás metano é cerca de vinte vezes mais poluente do que o gás carbônico. O metano guarda muita energia e possui um alto potencial de combustão e explosão ao entrar em contato com uma certa quantidade de ar.
Desta forma, enquanto houver resíduos sólidos orgânicos dentro do lixão, haverá sempre a produção do biogás. Quando o biogás escapa e entra em contato com o ar, há riscos de combustão do material, podendo o local emitir fumaça ou pegar fogo.
Para reverter este quadro, é necessário que o lixão seja desativado (pare de receber resíduos imediatamente) e que medidas para recuperação de sua área sejam implementadas, como por exemplo, a inserção de drenos de gases para a sua coleta e tratamento, até que toda matéria orgânica no local seja degradada, parando assim de produzir o biogás e reduzindo os riscos de queimadas.
Texto elaborado por:
PAULA DAOLIO SILVEIRA
Engenheira Ambiental, formada pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Especialista em Projetos Ambientais e Inovações Sustentáveis pela UFPR, Mestre em Engenharia de Processos de Controle da Qualidade do Ar, Efluentes e Resíduos Sólidos, pela Universidade de Stuttgart. Atua atualmente como estagiária de pós-graduação no GAEMA, Regional de Londrina.

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