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Prefeitura Municipal de Centenário do Sul

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Nos dias 15 e 22 de julho, lideranças do setor Agropecuário do município de Centenário do Sul reuniram-se para tratar da deriva dos agrotóxicos no município de Centenário do Sul. A primeira reunião aconteceu no dia 15/07 na sede da secretaria da Agricultura de Centenário do Sul. Representantes de órgãos ligados à Agricultura se juntaram para chegarem a um movimento com a finalidade de acabar com a deriva dos agrotóxicos.

Os trabalhos da Emater preconizam envolvimento do Governo Municipal, das empresas que fornecem os insumos e ATER, dos produtores rurais, num trabalho de ajuda mútua, para construir soluções para grandes desafios da agropecuária. Dessa caminhada que deu início quando o município abriu espaço para dar andamento no Projeto do Plantio de Maracujá em Centenário do Sul, e que o grande problema para o cultivo desta fruta é a deriva que ocorre quando o agrotóxico é desviado do alvo e também para fora do cultivo que se pretende atingir, prejudicando muitas plantações. Está previsto a entrega das mudas para o plantio do maracujá no mês de agosto e este problema vem sendo levantado em todas as reuniões com os agricultores, porém o objetivo dessa primeira reunião será para encontrar soluções e ações objetivando os problemas de perdas em lavouras e os danos no meio ambiente decorrentes da deriva das pulverizações de agrotóxicos, principalmente o 2,4D. No primeiro encontro estiveram presentes: Fátima Tereza Prado de Medeiros e Sanches - engenheira agrônoma e secretária municipal da Agricultura e presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, Gervásio Vieira - engenheiro agrônomo-Emater Regional-Londrina, Marcos José C. Barrueco - engenheiro agrônomo -Belagrícola – Lupionópolis, Renato Romero Foroni-engenheiro agrônomo-Usina Alto Alegre – Santo Inácio e Walter Ferreira Lima-presidente do Sindicato Rural de Centenário do Sul.

Na segunda reunião realizada no ultimo dia 22 de julho participaram: a Associação dos Pequenos Produtores de Centenário do Sul, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, agricultores do assentamento Maria Lara, Banco da Terra, Usina Alto Alegre de Florestópolis, Agro 100, Ponto Rural e Agra terra; com o objetivo de envolver os produtores também na participação, pois de acordo com o engenheiro agrônomo, Gervásio Vieira, hoje o agricultor pode ser vítima, mas amanhã pode vir a ser réu, pois todos fazem aplicações de agrotóxicos e salientou que ações devem ser desenvolvidas, pois no período crítico de maior aplicação de agrotóxicos em meados de setembro o trabalho já terá que estar bem idealizado em razão principalmente do plantio de maracujá que irá acontecer em agosto, mas também envolvendo todas as culturas.

Para finalizar o Sr. Gervásio Vieira pediu para que, os presentes, levem para dentro das respectivas empresas, que essa discussão “DERIVA”, e outras que vamos fazer, visam buscar solução, para problemas antigos, que afetam os rendimentos das lavouras ou criações, a renda dos produtores rurais, independente de ser pequeno, médio ou grande, afetam o meio ambiente, causam o empobrecimento dos solos, diminuem a arrecadação municipal, impactam o faturamento das empresas fornecedoras de insumos, pois, essas empresas têm seus negócios alicerçados na agropecuária municipal.

“Se o produtor for bem, essas empresas também vão bem; se o produtor for mal, tudo na economia local e regional irão mal. Portanto, só obteremos êxito, se estivermos todos juntos, entendo os problemas, identificando as causas, propondo e executando as ações de solução, em seu nível de responsabilidade e atuação”. Concluiu o engenheiro agrônomo.

A secretaria do Fomento Agropecuário e Meio Ambiente, por meio da secretária Fátima Medeiros solicitou um mapeamento da cultura do maracujá, na qual em breve estará repassando a todos, para que tenham a real situação da cultura e que seja feito o controle de aplicação dos agrotóxicos, com o objetivo de melhorar a qualidade alimentar na agricultura familiar.

A próxima reunião está marcada para o dia 11 de agosto e todos foram convidados, para se unirem em prol da melhoria nas lavouras, num trabalho de conscientização quanto ao uso de agrotóxicos.

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