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Transparência

Prefeitura Municipal de Centenário do Sul

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Invista em Centenário

INDUSTRIA: 

Parque Industrial 


AGRICULTURA

VIVEIRO MUNICIPAL 

Nosso Município sempre teve por tradição o cultivo do café, sendo de forma honrosa homenageado, fazendo parte do brasão de nossa bandeira, que ostenta em sua destra um galho de café frutificado.  

Como   ocorreu em praticamente todos os Municípios da região norte do Estado do Paraná, o município de Centenário do Sul teve na Cultura Cafeeira a primeira e talvez maior fonte de renda nos idos das décadas de 50 e 60. Nesta época a quase totalidade da renda do Município era proveniente desta exploração, que gerava ainda a grande maioria dos empregos no meio rural. O comércio do Município também era movimentado em grande parte pelos recursos criados através da cafeicultura.

Diversos foram os fatores que acarretaram a sua decadência: geadas, o aparecimento de ferrugem, a queda dos preços, planos governamentais de erradicação do café, etc. Isto fez com que a grande maioria dos cafezais paranaenses fossem erradicados, sendo então substituídos por outras culturas como o algodão, a soja, o milho, a bovinocultura. Em nosso Município o café basicamente foi substituído pela cultura do algodão.

Construiu-se em nosso Município, então, toda a infraestrutura para a exploração da cotonicultura. Cooperativas, máquinas para beneficiamento, empresas de planejamento agropecuário, mão-de-obra, enfim, tudo que os nossos produtores necessitavam para a exploração do algodão. Chegamos a plantar mais de 7.000 hectares de algodão em apenas uma safra, a ponto de não termos armazéns suficientes para estocar nossa produção, sendo então obrigados a empilhar o excedente nas ruas.

Novamente, toda esta estrutura ruiu. Importações, falta de crédito, aparecimento do bicudo, dentre outras, aumentaram o custo da produção a tal ponto que inviabilizou a exploração da cotonicultura. Novamente nossos produtores ficaram sem opções. A circulação de recursos na economia municipal diminuiu drasticamente, a oferta de empregos no campo também reduziu-se e os nossos produtores e trabalhadores rurais tiveram que sair do campo. A partir daí, assistimos a transformação de todas aquelas terras em pastagens, que pouca mão-de-obra podia oferecer aos nossos trabalhadores rurais. Aqueles produtores maiores, e que ainda dispunham de algum capital ainda tinham a opção da cana-de-açúcar, que podia gerar empregos, mas apenas durante parte do ano, o que não resolvia totalmente nosso problema.

Surgiu então, no início da década de 90, uma nova opção. Era o nosso velho conhecido CAFÉ, um pouco modificado, mas ainda CAFÉ! Diversos pesquisadores de diversas instituições de pesquisa, e dentre elas os companheiros do Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, desenvolveram um novo sistema de exploração da Cafeicultura, o modelo do CAFÉ ADENSADO, adaptado principalmente a pequenas áreas, com intenso uso de tecnologia e que permite grande aumento de produtividade, com proporcional redução dos custos de produção.

Nesta época, mais precisamente em 95, foi instalada em Centenário do Sul, através de recursos do Governo do Estado, fornecidos pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento - SEAB, uma Unidade Demonstrativa de Café Adensado em uma área de 01 hectare, que foi então utilizada em diversas reuniões e Cursos, de maneira que os produtores podiam ter acesso a esta tecnologia. Mas ainda faltava algo! Nossos produtores encontravam-se descapitalizados e poucos No início de 97, já na Administração do Dr. Antonio Mário Guirro, surgiu a possibilidade de instalarmos um Viveiro Municipal de mudas de café, para que as mesmas fossem distribuídas gratuitamente aos nossos produtores, que não precisariam investir tanto capital para o plantio do café.

Com recursos subsidiados pelo Governo do Estado, através da SEAB, e pela Prefeitura Municipal foi instalado um viveiro para 1.000.000/ano de mudas de café, até o presente momento já foram distribuídas mais de 2.200.000 mudas. Os produtores recebem ainda assistência técnica para o plantio e condução das lavouras, fornecidas pela Prefeitura Municipal, EMATER-PR e Cooperativa Agropecuária dos Cafeicultores de Porecatu - COFERCATU.

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